Empresário depõe à CPI e teme por segurança: quer mostrar provas aos senadores em Portugal, onde reside. Operava na ilegalidade.

O empresário William Rogatto foi um dos principais protagonistas na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, prestando um depoimento impactante nesta terça-feira (8). Rogatto, que atualmente reside em Portugal, expressou sua preocupação com a sua segurança, alegando que possui provas que podem ser determinantes para o desenrolar das investigações, as quais pretende apresentar aos senadores no país europeu.

Em seu depoimento, Rogatto admitiu ter iniciado suas operações no mundo das apostas esportivas de forma ilegal, aproveitando-se das vulnerabilidades e condições precárias de clubes e atletas pertencentes às divisões inferiores. Tal revelação causou grande impacto durante a sessão da CPI, levando os senadores a aprovarem vários requerimentos para a continuidade das investigações.

Dentre os requerimentos aprovados, destacam-se as convocações do tio do jogador de futebol Lucas Paquetá e da influenciadora digital Deolane Bezerra. Essas convocações levantam expectativas sobre possíveis novas revelações e conexões que podem surgir durante as próximas audiências da CPI.

O depoimento de William Rogatto trouxe à tona questões sobre a integridade das apostas esportivas e a influência de agentes externos no cenário esportivo. Sua disposição em colaborar com as autoridades e apresentar evidências em um país estrangeiro mostra a gravidade das circunstâncias e a importância de se investigar a fundo esse tipo de prática ilegal.

A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas segue em andamento, prometendo trazer à luz mais informações relevantes e desdobramentos surpreendentes conforme o desenrolar das investigações. As revelações de Rogatto e as próximas convocações mantêm a expectativa em alta e demonstram a seriedade com que as autoridades estão tratando esse assunto.

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