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Comissão de Educação aprova projeto que prioriza políticas assistenciais a estudantes de educação superior e profissional.

A Comissão de Educação (CE) do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (8) um projeto de lei de grande importância para os estudantes da educação superior e profissional. O PL 3.118/2024, de autoria do senador Davi Alcolumbre, do partido União-AP, foi debatido e recebeu o parecer favorável da senadora Professora Dorinha Seabra, representante da União-TO. Com uma emenda que substituiu o texto original, o projeto foi aprovado em turno suplementar e agora seguirá para a Câmara dos Deputados.

A proposição em questão visa priorizar as políticas assistenciais destinadas aos estudantes da educação superior e técnica, científica e tecnológica, que fazem parte das instituições públicas. Uma das mudanças propostas é a alteração da Lei 12.858, de 2013, que regula o repasse de recursos para as áreas de educação e saúde provenientes da exploração de petróleo e gás natural. Com essa mudança, o Fundo Social destinará recursos ao Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) e outras políticas futuras que tenham objetivos semelhantes.

A senadora Dorinha Seabra fez adaptações no texto para ampliar o alcance da legislação e garantir que os recursos possam beneficiar não apenas o Pnaes, mas também outras políticas de assistência estudantil. Ela ressaltou a importância de atender estudantes em situação de vulnerabilidade social, evitando assim a descontinuidade das políticas de auxílio financeiro.

O senador Davi Alcolumbre, autor do projeto, destacou em sua justificativa a necessidade de garantir a continuidade da assistência educacional no Brasil, especialmente diante do aumento do acesso à educação superior nos últimos anos. A votação foi conduzida pelo presidente da CE, senador Flávio Arns, do PSB-PR.

Essa decisão da Comissão de Educação do Senado representa um importante avanço para a garantia de assistência aos estudantes mais vulneráveis, contribuindo para a inclusão e permanência desses jovens no ensino superior e técnico. Agora cabe aos deputados federais analisarem e votarem o projeto, a fim de que essas políticas possam ser implementadas o mais breve possível.

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