Repórter São Paulo – SP – Brasil

Ataques em Beirute resultam na morte de dois líderes do Hezbollah: Israel alega legítima defesa, enquanto grupo xiita afirma capacidades militares intactas.

O exército de Israel anunciou nesta terça-feira (8) a morte de dois importantes membros do Hezbollah, após ataques realizados em Beirute, capital do Líbano. De acordo com informações da Associated Press e da Sky News, Suhail Husseini, comandante de logística, e Hashem Safieddine, sucessor de Hassan Narallah e chefe do quartel-general do grupo xiita libanês, foram mortos durante as operações.

Em resposta aos acontecimentos, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou em uma mensagem ao povo libanês que Israel agiu em legítima defesa e que conseguiu enfraquecer as capacidades do Hezbollah com a eliminação dos líderes do grupo. Netanyahu ressaltou que o Hezbollah se encontra em um estado de fragilidade, declarando que “hoje, o Hezbollah está mais fraco do que esteve por muitos e muitos anos”.

Por outro lado, o líder interino do Hezbollah, Naim Kassem, realizou uma declaração em que afirmou que as capacidades militares do grupo ainda estão preservadas e sem danos significativos. Kassem enfatizou que, apesar das perdas, o Hezbollah permanece com suas forças intactas e continuará ativo mesmo após as baixas sofridas.

Os ataques e as mortes dos líderes do Hezbollah acirraram ainda mais a tensão na região do Oriente Médio, reforçando a rivalidade histórica entre Israel e o grupo xiita libanês. O conflito envolvendo ambos os lados tem gerado preocupações em escala internacional, uma vez que a instabilidade na região pode desencadear uma escalada de violência e agravar a situação política e humanitária já delicada no Líbano.

Acompanharemos de perto os desdobramentos dessa situação e as possíveis repercussões nas relações entre Israel, o Hezbollah e a comunidade internacional.

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