A determinação para suspender a divulgação dos resultados foi emitida no dia 3 de agosto pela 14ª Vara Cível do Distrito Federal, em resposta a uma ação popular que questionou um suposto vazamento das provas do bloco, que abordava questões sobre Trabalho e Saúde do Trabalhador. A suspensão permanecerá em vigor até o julgamento definitivo da causa, que ainda não possui uma data estabelecida.
A alegação do suposto vazamento das provas surgiu de um incidente em uma escola de ensino médio em Recife, onde os fiscais de prova do turno da manhã acidentalmente abriram o pacote lacrado contendo as provas do período da tarde. As provas foram distribuídas aos candidatos, que começaram a preencher suas identificações e a responder as questões antes que os fiscais da banca Cesgranrio percebessem o erro e recolhessem os exames.
A AGU argumenta que a suspensão da divulgação dos resultados prejudica tanto a Administração Pública quanto os próprios candidatos que fizeram o concurso. Segundo o órgão, o equívoco foi corrigido durante o andamento do certame, garantindo a justiça entre os participantes. Além disso, a AGU ressalta o grande esforço logístico, de segurança e financeiro envolvido na organização das provas em nível nacional.
Portanto, a AGU defende que a repetição de todo o processo de aplicação das provas não é justificável diante da situação, argumentando que não houve uma falha grave e comprovada que justifique tal medida. Enquanto isso, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos disponibilizou as notas finais das provas objetivas e as notas preliminares das provas discursivas e de redação do CNU, com exceção do bloco 4.
