Caso seja aprovado na CAE, o nome de Galípolo seguirá para apreciação dos demais senadores no Plenário. A indicação precisa contar com a aprovação da maioria dos votantes em ambas as instâncias, com votação secreta em ambas. Se confirmada, Galípolo assumirá a presidência do Banco Central por quatro anos a partir de janeiro de 2025, sucedendo Roberto Campos Neto.
É importante lembrar que, de acordo com o artigo 52 da Constituição, toda indicação para a diretoria do Banco Central precisa passar pelo crivo do Senado. Além disso, o Banco Central passou a ter autonomia com a Lei Complementar 179, de 2021, originada de um projeto do senador Plínio Valério. Com a nova lei, o BC é uma autarquia de natureza especial, sem vínculos hierárquicos, e o presidente é escolhido pelo presidente da República, com aprovação do Senado.
Outra matéria de destaque que será votada é o projeto de lei que estende a seguridade especial para membros de cooperativas de qualquer tipo, exceto cooperativas de trabalho. A proposta modifica a organização da Seguridade Social e dos Planos de Benefícios da Previdência Social. Já o terceiro item da pauta é o Projeto de Lei do Senado que regulamenta as atividades de monitoria no ensino médio.
Essas são algumas das importantes decisões que serão tomadas pelos senadores nesta terça-feira, em uma sessão que promete movimentar o cenário político nacional.