Seca na Amazônia evidencia impacto nos rios Negro e Solimões, com registros históricos de níveis mais baixos em décadas.

A Amazônia enfrenta uma severa seca, evidenciada por imagens de satélite que revelam a transformação dos rios Negro e Solimões. As fotos, coletadas pela SCCON através do programa Brasil MAIS, mostram trechos dos rios antes cobertos por água, agora exibindo bancos de areia e áreas secas.

No rio Negro, a diferença entre as imagens de 8 de agosto e 2 de outubro evidencia a diminuição do volume de água. A região fotografada, situada a 118 km de Manaus, mostra bancos de areia, poças rasas e trechos anteriormente submersos, agora expostos. Já o rio Solimões, em Tabatinga, na fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, também apresentou mudanças significativas. As imagens de 17 de julho e 21 de setembro mostram um leito mais baixo, com bancos de areia e áreas secas no entorno.

Recentemente, o rio Negro atingiu o menor nível em 122 anos, marcando 12,39 metros de profundidade em Manaus. A falta de chuva na região amazônica contribui para a redução do nível dos rios, aumentando a preocupação com os impactos da seca.

No ano passado, a região enfrentou uma seca histórica, com o nível do rio Negro chegando a 12,70 metros. Este ano, o recorde negativo foi registrado em 12,39 metros, sinalizando uma tendência preocupante. A situação reforça a gravidade da seca atual na região, evidenciando a importância de medidas para contornar os impactos ambientais.

O rio Negro, com mais de 1.300 km de extensão, é crucial para o ecossistema amazônico. Seu atual baixo nível representa um desafio para a região, reforçando a necessidade de ações para mitigar os efeitos da seca na Floresta Amazônica.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo