Dentre as cidades que mais renovaram seus quadros de vereadores estão Rio Grande da Serra, com uma renovação de 61,54%, e Mauá, com 52,17% de renovação. Por outro lado, Ribeirão Pires e Diadema foram as cidades que menos renovaram, com 23,52% e 28% de troca de parlamentares, respectivamente.
No que diz respeito aos prefeitos eleitos, a maioria deles terá uma larga maioria nas câmaras municipais para aprovar seus projetos. Em São Caetano, por exemplo, o prefeito eleito Tite Campanella conquistou 85,71% das cadeiras, facilitando a sua governabilidade. Enquanto em Santo André e Ribeirão Pires, os prefeitos eleitos terão 66,66% e 58,82% de apoio legislativo, respectivamente.
Por outro lado, o prefeito eleito de Rio Grande da Serra, Akira Auriani, terá mais dificuldades na relação com o Legislativo, já que apenas 23,07% dos vereadores eleitos fazem parte de sua coligação.
Nos casos em que haverá segundo turno, as forças políticas ainda estão se aglutinando em busca de apoio para garantir a governabilidade nos próximos mandatos. Em Diadema e Mauá, por exemplo, os prefeitos eleitos terão que costurar alianças para garantir a aprovação de seus projetos, já que a distribuição de forças na câmara não é tão favorável.
Em resumo, as eleições municipais no ABC paulista trouxeram um cenário de renovação moderada nos legislativos, com prefeitos eleitos que terão que negociar apoios e alianças para garantir a governabilidade e a aprovação de seus projetos nas câmaras municipais.