Renovação nas Câmaras do ABC alcança 37,3%, com destaque para Rio Grande da Serra e Mauá; prefeitos terão desafios na articulação política.

Nas eleições deste ano no ABC paulista, dos 150 cargos de vereadores em disputa, apenas 56 foram ocupados por novatos, representando uma renovação de 37,3%. No entanto, vale ressaltar que nem todos esses novos eleitos são de fato estreantes na política, muitos já tiveram experiência em legislaturas passadas.

Dentre as cidades que mais renovaram seus quadros de vereadores estão Rio Grande da Serra, com uma renovação de 61,54%, e Mauá, com 52,17% de renovação. Por outro lado, Ribeirão Pires e Diadema foram as cidades que menos renovaram, com 23,52% e 28% de troca de parlamentares, respectivamente.

No que diz respeito aos prefeitos eleitos, a maioria deles terá uma larga maioria nas câmaras municipais para aprovar seus projetos. Em São Caetano, por exemplo, o prefeito eleito Tite Campanella conquistou 85,71% das cadeiras, facilitando a sua governabilidade. Enquanto em Santo André e Ribeirão Pires, os prefeitos eleitos terão 66,66% e 58,82% de apoio legislativo, respectivamente.

Por outro lado, o prefeito eleito de Rio Grande da Serra, Akira Auriani, terá mais dificuldades na relação com o Legislativo, já que apenas 23,07% dos vereadores eleitos fazem parte de sua coligação.

Nos casos em que haverá segundo turno, as forças políticas ainda estão se aglutinando em busca de apoio para garantir a governabilidade nos próximos mandatos. Em Diadema e Mauá, por exemplo, os prefeitos eleitos terão que costurar alianças para garantir a aprovação de seus projetos, já que a distribuição de forças na câmara não é tão favorável.

Em resumo, as eleições municipais no ABC paulista trouxeram um cenário de renovação moderada nos legislativos, com prefeitos eleitos que terão que negociar apoios e alianças para garantir a governabilidade e a aprovação de seus projetos nas câmaras municipais.

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