Para os suplentes eleitos para outros cargos, não há a necessidade de deixarem a suplência, já que essa situação não configura acumulo de mandatos eletivos. No entanto, caso sejam convocados para assumir o mandato no Senado, seja por afastamento temporário ou definitivo do titular, eles precisarão escolher entre abrir mão da suplência ou renunciar ao cargo conquistado nas urnas.
Entre os suplentes vitoriosos, destaca-se Janaína Farias (PT), eleita prefeita de Crateús (CE), que chegou a exercer o mandato no Senado este ano. Ela foi a única dos suplentes eleitos que assumiu temporariamente o cargo. Outro suplente que se destacou foi Pedro Fernandes (União), primeiro suplente da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que venceu a eleição para prefeito de Arame (MA).
Os suplentes que conquistaram vagas para vereadores foram: Aline Rezende (PP) em Boa Vista (RR); Danilo Martins de Oliveira (União) em Guaxupé (MG); Hildinha Menezes (PT) em Campo Formoso (BA); Igor Targino (PL) em Macaíba (RN); Silvania Barbosa (Solidariedade) em Maceió (AL); e Terciliano Gomes (União) em Araguaína (TO). Todos eles ocuparão assentos nas câmaras municipais de suas respectivas cidades.
Essa movimentação de suplentes de senadores nas eleições municipais demonstra a versatilidade e a importância desses cargos na política nacional, influenciando diretamente as decisões e representações nos diversos níveis de governo.