O dia foi marcado por uma flutuação mais ampla do que o observado na última sexta-feira, com o Ibovespa oscilando entre a mínima de 131.676,47 e a máxima de 132.942,57. O volume negociado também permaneceu enfraquecido, totalizando R$ 17,9 bilhões. No acumulado do mês, o índice apresenta um aumento de 0,15%, enquanto no ano a variação é de -1,62%.
Os grandes bancos tiveram um desempenho moderadamente positivo, com destaque para Bradesco PN. Já na ponta do Ibovespa, as maiores altas foram registradas por Natura, Brava e Hypera, enquanto as maiores quedas ficaram por conta de Carrefour, Assaí e Petz.
O setor de materiais básicos apresentou alta no fechamento do pregão, enquanto o índice de consumo, que reúne ações voltadas para o mercado interno, registrou uma queda de 0,78%. A influência negativa dos índices em Nova York também contribuiu para o desempenho tímido do Ibovespa, com Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq fechando no vermelho.
Segundo Mariele Ludtke, operadora de renda variável da Manchester Investimentos, o avanço do petróleo e os estímulos na China impulsionaram as ações da Petrobras. Para Alexandre Siqueira, analista do Grupo Fractal, a semana promete ser agitada, com diversos indicadores econômicos sendo divulgados, o que tem deixado o mercado cauteloso.
Na agenda externa, o destaque fica para os dados do índice de preços ao consumidor nos EUA, que poderão influenciar a próxima reunião de política monetária do Federal Reserve. A expectativa é de que esses indicadores ajudem a direcionar os rumos da economia nos próximos meses.