Para o ano de 2025, a estimativa intermediária para o déficit primário também permanece em 0,73% do PIB. Essa projeção está fora do intervalo da meta estabelecida para o próximo ano, que também é de déficit zero, com a mesma tolerância de 0,25 ponto porcentual para mais ou para menos. No entanto, um mês antes, o mercado financeiro esperava um déficit ligeiramente maior, de 0,75% do PIB.
No que diz respeito ao déficit nominal, as projeções também sofreram alterações. A estimativa para o déficit nominal de 2024 passou de 7,78% para 7,76%, enquanto a mediana para 2025 permaneceu em 7,30% do PIB. Observa-se, portanto, um aumento nas expectativas em relação ao endividamento público nos próximos anos.
Os resultados primários e nominais são importantes indicadores da saúde financeira do país, refletindo o saldo entre receitas e despesas do governo antes e depois do pagamento dos juros da dívida pública. Além disso, a mediana para a dívida líquida do setor público como proporção do PIB em 2024 se manteve em 63,50%, enquanto para 2025 permaneceu em 66,50%.
Essas projeções são essenciais para o planejamento econômico do país e sinalizam os desafios que o governo terá que enfrentar nos próximos anos para equilibrar as contas públicas e manter a estabilidade fiscal. É fundamental acompanhar de perto essas expectativas e os resultados concretos que serão alcançados.