Dentro de uma mesma cidade, a diferença entre os vereadores eleitos também foi significativa, devido à aplicação do quociente eleitoral. Em Santo André, Marcos da Farmácia, do PSB, conquistou uma vaga com 2.254 votos, enquanto a candidata Andrea do MTST, do PSol, obteve 4.474 votos e ficou apenas como suplente. Situações semelhantes ocorreram em São Bernardo e Diadema, onde vereadores bem votados acabaram como suplentes devido à distribuição dos votos.
Em Mauá, a maior diferença foi entre o vereador mais votado, Alessandro Martins, do União Brasil, com 5.935 votos, e o último a ser eleito, Alexandre Vieira, do Avante, com 1.896 votos. Em São Caetano, a vereadora mais votada, Bruna Biondi, do PSol, obteve 5.848 votos, enquanto o vereador Jander Lira, do PSB, teve apenas 1.097 votos.
Ribeirão Pires teve um vereador eleito com 998 votos, enquanto o mais votado na cidade, o professor Paulo Cesar, do PL, conquistou 2.137 votos. A discrepância entre os números de votos dos vereadores eleitos reflete as particularidades do sistema eleitoral e a diversidade de representatividade nas câmaras municipais do ABC paulista.
