No século passado, era comum um aumento de três anos na expectativa de vida a cada década. No entanto, a tendência vem diminuindo, com a Coreia do Sul e Hong Kong sendo os únicos países a manterem uma taxa de crescimento semelhante. Hong Kong se destaca como o líder mundial em longevidade, com uma expectativa de vida ao nascer de 85,5 anos. Japão, Coreia do Sul e Suíça completam o “pódio” dos países com maior longevidade.
A equipe de cientistas liderada por Stuart Jay Olshansky aponta que para aumentar significativamente a expectativa de vida máxima, seria necessário implementar mudanças drásticas na maneira como as pessoas atravessam a velhice. O estudo ressalta que avanços na diminuição da mortalidade infantil, no estilo de vida saudável, na prevenção de doenças e no acesso à saúde foram fundamentais para o aumento da longevidade ao longo do último século.
No entanto, os pesquisadores alertam que mesmo com avanços biomédicos, o aumento significativo na expectativa de vida máxima ainda parece distante. Embora em países como o Brasil ainda haja espaço para melhorias, nos países com as expectativas de vida mais elevadas do mundo, parece ter sido atingido um limite biológico.
Portanto, o estudo sinaliza que é necessário buscar novas maneiras de promover a longevidade e evidencia a importância de continuar investindo em políticas e práticas que possam contribuir para o aumento da expectativa de vida, visando o bem-estar e a qualidade de vida da população.