A suspensão ocorreu após uma notícia-crime apresentada por Guilherme Boulos, candidato pelo PSOL, que acusou Marçal de divulgar um laudo falso em suas redes sociais. Esse laudo alegava que Boulos teria usado drogas e sido internado em uma clínica por surto psicótico, informações que foram consideradas infamantes e inverídicas pelo juiz Capez.
Segundo o magistrado, a conta de Pablo Marçal no Instagram tem sido utilizada para disseminar informações falsas e difamatórias, o que configura pelo menos quatro crimes previstos no Código Eleitoral. Capez enfatizou que tais atitudes são graves, principalmente por acontecerem às vésperas das eleições, possivelmente com o intuito de interferir no ânimo do eleitor.
Além da suspensão do perfil, o juiz determinou a abertura de um inquérito pela Polícia Federal para investigar os fatos, o que evidencia a gravidade da situação e a importância de garantir a lisura do processo eleitoral. A medida tomada pelo TRE-SP ressalta a necessidade de combater a disseminação de fake news e garantir que as eleições ocorram de forma justa e democrática.
Agora, cabe aguardar os desdobramentos desse episódio, que coloca em evidência a importância do respeito às regras eleitorais e à ética na política. A sociedade espera que casos como esses sejam devidamente investigados e punidos, de forma a preservar a integridade do processo eleitoral e a democracia como um todo.