Investigadores do Rio de Janeiro analisam imagens de envenenamento de crianças na comunidade Primavera em Cavalcanti, zona norte.

Investigadores da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro estão empenhados em resolver um caso chocante que ocorreu na comunidade Primavera, em Cavalcanti, zona norte da capital. Duas crianças, Ythallo Raphael, de apenas 6 anos, e um menino de 7 anos, foram vítimas de envenenamento, e Ythallo acabou não resistindo e faleceu.

As famílias das crianças acreditam que os meninos passaram mal após comer um bombom envenenado. A principal hipótese é que uma mulher desconhecida tenha oferecido o doce para Ythallo, que o compartilhou com seu amigo. Ambos foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento de Del Castilho, mas Ythallo chegou em estado grave e não resistiu, enquanto o outro menino foi transferido para o Hospital Municipal Miguel Couto.

No Instituto Médico Legal, foi identificada a presença de partículas granuladas amarronzadas, possivelmente chumbinho, no estômago de Ythallo. O laudo final ainda não foi concluído, mas a suspeita de envenenamento é forte. O menino que sobreviveu permanece internado em estado grave.

Os investigadores da polícia estão analisando as imagens de segurança da região para tentar identificar a mulher que teria oferecido o bombom envenenado. Testemunhas relataram que a suspeita estava em uma moto e usava capacete e luvas. A polícia pede a colaboração de possíveis testemunhas e está em busca de mais informações que possam esclarecer o caso.

A comoção causada pela morte de Ythallo foi evidente durante seu enterro, com familiares pedindo justiça e buscando respostas para o que consideram um ato brutal. A Polícia Civil está aguardando os resultados dos exames toxicológicos para confirmar a substância que causou a morte da criança e continua empenhada em desvendar esse crime hediondo.

A comunidade de Primavera está abalada com o caso e espera que a justiça seja feita. A polícia segue investigando intensamente para encontrar a responsável pelo envenenamento das crianças e garantir que casos como esse não voltem a ocorrer.

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