As famílias das crianças acreditam que os meninos passaram mal após comer um bombom envenenado. A principal hipótese é que uma mulher desconhecida tenha oferecido o doce para Ythallo, que o compartilhou com seu amigo. Ambos foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento de Del Castilho, mas Ythallo chegou em estado grave e não resistiu, enquanto o outro menino foi transferido para o Hospital Municipal Miguel Couto.
No Instituto Médico Legal, foi identificada a presença de partículas granuladas amarronzadas, possivelmente chumbinho, no estômago de Ythallo. O laudo final ainda não foi concluído, mas a suspeita de envenenamento é forte. O menino que sobreviveu permanece internado em estado grave.
Os investigadores da polícia estão analisando as imagens de segurança da região para tentar identificar a mulher que teria oferecido o bombom envenenado. Testemunhas relataram que a suspeita estava em uma moto e usava capacete e luvas. A polícia pede a colaboração de possíveis testemunhas e está em busca de mais informações que possam esclarecer o caso.
A comoção causada pela morte de Ythallo foi evidente durante seu enterro, com familiares pedindo justiça e buscando respostas para o que consideram um ato brutal. A Polícia Civil está aguardando os resultados dos exames toxicológicos para confirmar a substância que causou a morte da criança e continua empenhada em desvendar esse crime hediondo.
A comunidade de Primavera está abalada com o caso e espera que a justiça seja feita. A polícia segue investigando intensamente para encontrar a responsável pelo envenenamento das crianças e garantir que casos como esse não voltem a ocorrer.