Repórter São Paulo – SP – Brasil

Fumaça de incêndios criminosos cobre áreas rurais de SP em grande devastação, dizem promotores – Investigação dos impactos ambientais em andamento.

O fogo devastador que atingiu plantações e florestas no interior de São Paulo recentemente está sendo investigado por promotores de Justiça, que afirmam que grande parte das ocorrências foi intencionalmente provocada por criminosos. Segundo as investigações, indivíduos, alguns com suspeitas de transtornos mentais ou motivados por vingança, foram os responsáveis pelos incêndios.

Apesar de cerca de um mês ter se passado desde o auge da catástrofe, os promotores descartam a possibilidade de uma grande articulação, como no “dia do fogo” que ocorreu em 2019 no Pará, ou a participação do PCC (Primeiro Comando da Capital) nas queimadas. Segundo o promotor Lincoln Gakiya, responsável pelas investigações contra a facção, não há fundamento na ligação entre o PCC e os incêndios.

Em São Carlos, uma das cidades mais afetadas pelos incêndios, o promotor Flávio Okamoto também descartou a participação do PCC, mas não elimina a possibilidade de que incendiários tenham se comunicado sobre suas intenções. Ele destaca que pode ter havido alguma articulação de um grupo pequeno de pessoas, mas não algo grande.

A promotora Claudia Habib, integrante do Gaema, ressalta que os incêndios foram favorecidos por condições climáticas extremas, conhecidas como “triplo 30”, que têm sido repetidas por analistas meteorológicos. Ela também destaca que a área queimada é estimada em até cinco vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

Além das ações intencionais dos criminosos, também há incêndios acidentais causados por moradores e pequenos produtores rurais. A promotora destaca o caso do incêndio na estação ecológica Jataí, provocado possivelmente por apicultores.

Em resumo, as investigações apontam para a responsabilidade criminosa e acidental dos incêndios que devastaram áreas rurais em São Paulo, com diferentes motivações por trás dos atos. A atuação do PCC foi descartada pelos promotores, que seguem apurando os fatos para responsabilizar os autores dos incêndios.

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