Repórter São Paulo – SP – Brasil

Cientistas alertam: Mudança climática potencializa supertempestades e amplia destruição em níveis sem precedentes

Supertempestades causam devastação ao redor do mundo, com o furacão Helene nos Estados Unidos e tufão Yagi no sudeste asiático sendo os mais recentes exemplos. Cientistas alertam que o aquecimento global está potencializando a força desses fenômenos naturais, tornando-os mais destrutivos do que nunca.

Uma pesquisa recente revela que a mudança climática está intensificando os ciclones tropicais devido ao aumento das temperaturas oceânicas. Com mais vapor d’água liberado, as tempestades ganham mais energia e intensificam seus ventos, além de gerar chuvas mais fortes. O climatologista Michael Mann ressalta que o potencial destrutivo dos furacões aumentou cerca de 40% devido ao aquecimento global.

Mann propõe a ampliação da escala Saffir-Simpson para incluir a categoria 6, destinada a classificar tempestades com ventos sustentados acima de 308 km/h. Ele destaca que o aquecimento do oceano forneceu combustível para o furacão Helene se fortalecer e causar danos significativos. A rápida intensificação dos furacões também se tornou mais comum, podendo acarretar em efeitos enormes próximos à costa.

O aumento da umidade ao longo das costas é resultado das mudanças climáticas, que também provocam a elevação do nível do mar. Estes fatores colaboram para intensificar as tempestades e dificultar sua dissipação. Estudos indicam que a frequência de ciclones tropicais pode ser aumentada ou diminuída, dependendo da região, e que a poluição atmosférica pode bloquear parcialmente os efeitos do aquecimento global.

Portanto, diante do aumento dramático de supertempestades, é crucial estarmos preparados para enfrentar esses fenômenos naturais. A temporada de furacões se estende até 30 de novembro, e é importante que medidas de prevenção e mitigação sejam adotadas para minimizar os impactos desses eventos extremos.

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