A principal polêmica envolve a candidatura de Atila Jacomussi (União Brasil), ex-prefeito de Mauá, que teve seu registro indeferido devido à rejeição de contas de seu mandato. O embate jurídico movido pela candidatura do atual prefeito, Marcelo Oliveira (PT), fez com que a decisão final sobre a participação de Atila fosse adiada para após o primeiro turno, tornando os votos recebidos por ele neste domingo nulos.
Essa situação levou os demais candidatos, como Sargento Simões (PL) e Zé Lourencini (PSDB), a intensificarem suas campanhas na tentativa de conquistar o eleitorado de Atila Jacomussi, prejudicado pela indefinição sobre sua candidatura. Enquanto isso, Amanda Bispo (UP) direcionou seus esforços na conquista de votos em sua base eleitoral e em críticas aos seus adversários, em especial Atila e Simões.
Durante a campanha, os candidatos buscaram apoio político relevante para impulsionar suas candidaturas. Marcelo Oliveira destacou o apoio do ex-presidente Lula e seus ministros, enquanto Atila Jacomussi ressaltou o respaldo do governador Tarcísio Gomes de Freitas. Já Sargento Simões se aliou ao ex-presidente Bolsonaro, e Zé Lourencini e Amanda Bispo contaram com o suporte de seus respectivos grupos políticos.
Apesar das tentativas de polarização da disputa eleitoral, o foco do noticiário nacional e das discussões na cidade acabou sendo desviado para a questão jurídica em torno da candidatura de Atila Jacomussi. Os candidatos apresentaram propostas e promessas variadas para o futuro de Mauá, abordando temas como investimentos, saúde, segurança e a criação de empregos e oportunidades para os cidadãos mauaenses.
Em meio a um cenário de incertezas e disputas, os eleitores de Mauá terão a responsabilidade de escolher o rumo da cidade para os próximos anos, considerando não apenas as propostas apresentadas pelos candidatos, mas também as questões legais que envolvem a eleição municipal deste ano.