Em segundo lugar no ranking está a Pontifícia Universidade Católica do Chile, seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em terceiro lugar. O Brasil ainda teve mais nove instituições entre as 25 melhores da região, sendo que quatro delas alcançaram o top 10.
Apesar dos destaques, o vice-presidente sênior da QS, Ben Sowter, ressaltou que as universidades brasileiras enfrentam desafios relacionados à falta de recursos. Ele destacou a importância da diversificação das fontes de financiamento e do aumento da autonomia institucional para garantir o sucesso a longo prazo das instituições de ensino superior do país.
O relatório também apontou a necessidade de ampliar o acesso da população ao ensino superior no Brasil, especialmente para estudantes negros e de baixa renda. O crescimento sustentado e a inovação no setor exigem maior diversificação dos fluxos de financiamento e a garantia de que as universidades se mantenham livres de influência política, de acordo com o documento divulgado.
Além disso, o Brasil se destacou no ranking QS pela alta proporção de docentes com doutorado e pelo número de citações por artigo científico. As universidades brasileiras também tiveram bom desempenho na produtividade de pesquisa, ocupando sete dos 10 primeiros lugares nesse critério. Entre as instituições bem colocadas estão a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Unesp (Universidade Estadual Paulista) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A 14ª edição do ranking QS América Latina e Caribe considerou critérios como intercâmbio internacional de pesquisa, reputação como empregador e relação professor/alunos para avaliar as melhores universidades da região. A USP se destacou mais uma vez como a líder na área de ensino superior, reforçando a excelência acadêmica e a reputação internacional da instituição.
