Além disso, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), a Agência Nacional de Mineração (ANM), a Defesa Civil de Maceió e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também foram notificados sobre a situação.
As partes têm 48 horas para fornecer informações referentes aos danos ambientais, à possível causa do vazamento e aos potenciais riscos de colapso em outras áreas. O MPF ainda solicitou ao IMA a coleta e análise do material presente na Laguna Mundaú.
Estas notificações fazem parte do cumprimento do acordo socioambiental estabelecido entre o MPF e a Braskem para reparar, compensar e mitigar os danos causados pela exploração de sal-gema no município.
O acordo, derivado de uma Ação Civil Pública (ACP) iniciada em 2019, determina que a Braskem deve adotar medidas para prevenir e tratar potenciais impactos ambientais.
Em resposta ao sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a Braskem afirmou que os sistemas de monitoramento geotécnico e ambiental não identificaram variações fora do comum na região da cavidade 18. Inspeções de campo também não encontraram presença de materiais estranhos ou oleosos na Lagoa Mundaú.
A empresa assegurou que equipes técnicas especializadas continuarão monitorando a área e prometeu enviar as informações solicitadas pelo MPF dentro do prazo estipulado. A situação permanece sob investigação e vigilância constante para garantir a segurança da população e do meio ambiente local.