Segundo a ação, o vazamento teria ocorrido em uma escola de ensino médio em Recife, onde os fiscais de prova do turno da manhã abriram por engano o pacote lacrado com as provas do período da tarde. As provas chegaram a ser distribuídas aos candidatos, que começaram a responder as questões antes do erro ser percebido e as provas serem recolhidas.
A juíza Lucineia Tofolo, que proferiu a decisão, considerou o equívoco como um “vazamento das provas” e ordenou a suspensão da divulgação dos resultados até a decisão final da Justiça sobre o caso. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que irá recorrer da decisão.
Em resposta, o Ministério da Gestão afirmou que ainda não foi notificado da decisão e reiterou o compromisso do governo em garantir a regular continuidade do certame. O governo destacou seu empenho em assegurar a lisura do concurso.
A suspensão dos resultados das provas do bloco 4 do CNU traz incertezas para os candidatos que aguardavam a divulgação prevista para o dia 8 deste mês. O desdobramento desse caso chama atenção para a importância da segurança e transparência nos processos de concursos públicos, visando garantir a igualdade e a lisura das provas para todos os participantes. A decisão ainda aguarda desdobramentos e a análise final da Justiça sobre o caso.