De acordo com o comunicado, o Brasil enfatizou a importância de garantir a libertação imediata e incondicional de todos os reféns na região, bem como a necessidade de promover um processo que viabilize a solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente convivendo pacificamente ao lado de Israel. Para o governo brasileiro, a atitude de Israel afasta a região de uma solução pacífica e não contribui para o bem-estar das populações israelense e palestina.
O ministro israelense dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, foi quem anunciou a proibição de entrada de Guterres em Israel, afirmando que o secretário-geral da ONU será lembrado como uma mancha na história da organização. No entanto, o Brasil reforçou a importância das Nações Unidas, especialmente da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança, nos esforços pela promoção da paz e da segurança global.
Diante desse cenário tenso, o governo brasileiro expressou seu apoio à ONU e seu compromisso com a resolução pacífica de conflitos, reiterando a necessidade de cooperação internacional para garantir a estabilidade e a segurança na região do Oriente Médio. A nota divulgada pelo Itamaraty enfatizou a relevância da atuação da ONU na defesa dos direitos humanos e na promoção da dignidade da pessoa humana, reforçando a importância do diálogo e da diplomacia na busca por soluções duradouras e justas.