Essas empresas, que não constam na lista divulgada pelo Ministério da Fazenda, estão envoltas em mistério e silêncio. Desde a publicação da reportagem “Bets: quais são as maiores empresas de apostas que atuam no Brasil?” em 13 de setembro, as marcas não responderam aos pedidos de entrevista da imprensa.
Outra ausência notável na lista é a Esportes da Sorte e a Vai de Bet, empresas que estão sob investigação da Polícia Civil de Pernambuco por suspeitas de lavagem de dinheiro oriundo de jogos ilegais. A Vai de Bet afirmou que ainda busca entender a situação na Secretaria de Prêmios e Apostas do ministério, enquanto a Esportes da Sorte alega que cumpriu todas as exigências e busca retificação para constar na lista das autorizadas.
A Esportes da Sorte é conhecida por patrocinar diversos times de futebol, como o Corinthians e o Palmeiras, enquanto a Vai de Bet já teve um contrato milionário de patrocínio com o Corinthians, posteriormente rescindido após denúncias.
Além disso, a F12.bet, que tem como sócio o ex-jogador de futsal Falcão, também não aparece na lista do Ministério da Fazenda. A empresa, que atua no mercado de apostas esportivas e cassino online, tem como diferencial a presença do próprio Falcão como garoto-propaganda.
Diante das ausências e investigações envolvendo as empresas de apostas online, a regulamentação e transparência dessas operações no Brasil têm sido tema de debates e análises por parte das autoridades competentes. A situação evidencia a importância de um controle efetivo e rigoroso para garantir a legalidade e segurança nesse setor em expansão no país.