Tensões no Oriente Médio levam bolsas de Nova York a fecharem em baixa em meio a ataques do Irã contra Israel.

No fechamento da última terça-feira (1/10), as bolsas de Nova York apresentaram queda, refletindo a crescente preocupação e aversão ao risco nos mercados internacionais. O motivo dessa inquietação foi o ataque do Irã contra Israel, que gerou uma elevação das tensões na região para níveis nunca antes vistos. A repercussão desses eventos foi sentida especialmente no setor de tecnologia, com o índice Nasdaq chegando a registrar um recuo de mais de 2% ao longo do dia.

O índice Dow Jones encerrou o dia com queda de 0,41%, atingindo os 42.156,97 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,93%, fechando aos 5.708,75 pontos. Já o Nasdaq apresentou uma baixa de 1,53%, terminando o dia aos 17.910,36 pontos. A forte reação do mercado frente aos ataques do Irã gerou um clima de incerteza e cautela entre os investidores.

As empresas ligadas à tecnologia, as chamadas “Sete Magníficas”, foram algumas das mais afetadas pela turbulência nos mercados. O setor viu ações de gigantes como Tesla, Intel, Microsoft, Amazon e Apple apresentando quedas significativas ao longo do dia. A perspectiva de uma escalada no conflito no Oriente Médio fez com que investidores buscasssem segurança em setores como o de petrolíferas.

Nesse sentido, empresas como ExxonMobil e Chevron registraram altas, impulsionadas pela possibilidade de restrições na oferta de petróleo decorrentes do conflito na região. Além disso, a expectativa de uma potencial melhora na demanda global de energia e os aumentos nos preços do petróleo também beneficiaram ações de serviços de petróleo, com destaque para a Solidarity Capital, sócia-gerente da VanEck Oil Services ETF.

Diante desse cenário de tensão e incerteza, empresas como Lockheed Martin e Northrop Grumman, ligadas à fabricação de produtos aeroespaciais, registraram alta em suas ações. A expectativa é que a turbulência geopolítica possa impulsionar esses setores e gerar oportunidades de consolidação.

No geral, o mercado financeiro em Nova York refletiu a sensibilidade dos investidores em relação aos desdobramentos no Oriente Médio e segue atento aos desdobramentos futuros que possam impactar as decisões de investimento.

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