A defesa de Monark alegou nos recursos que o mesmo estaria exercendo sua liberdade de expressão e que o bloqueio de suas contas seria uma forma de censura prévia. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, considerou que o youtuber utilizava sua liberdade de expressão como pretexto para disseminar discursos de ódio, antidemocráticos, ameaças e atividades ilícitas.
Após ter suas contas bloqueadas, Monark criou novos perfis em diversas plataformas, incluindo Discord, Rumble, Instagram, Telegram e X (antigo Twitter), nos quais, segundo o STF, ele continuou a compartilhar notícias falsas sobre o Supremo Tribunal Federal. No entanto, a defesa nega que Monark tenha compartilhado tais informações e argumenta que, mesmo que o tivesse feito, isso não configuraria um crime.
O ministro Moraes considerou a criação dos novos perfis como um ato ilícito, pois eles foram utilizados para disseminar conteúdos que já haviam levado ao bloqueio das contas anteriores. Em seu voto, o ministro destacou a necessidade de bloquear essas novas contas para evitar a propagação de discursos de ódio.
Diante da decisão da Primeira Turma do STF, os recursos apresentados pela defesa de Monark foram negados, mantendo assim o bloqueio de suas contas em redes sociais. A equipe de defesa do youtuber não se pronunciou sobre o assunto até o momento.