Repórter São Paulo – SP – Brasil

Senador sugere reaproveitamento de plataformas desativadas da Petrobras para turismo e outras atividades econômicas em indicação à empresa.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) enviou uma indicação à presidente da Petrobras, Magda Chambriard, sugerindo o reaproveitamento de plataformas desativadas da companhia para fins turísticos e econômicos. A proposta, contida na INS 66/2024, visa evitar o descomissionamento das estruturas, o qual implicaria em um gasto de US$ 11 bilhões pela empresa até 2028.

Segundo o plano estratégico da Petrobras, 23 plataformas devem ser desativadas entre 2024 e 2028 devido ao esgotamento de sua capacidade produtiva. Rogério Carvalho defende que essas estruturas poderiam ser utilizadas para outras finalidades, como aquicultura, fixação de recifes de coral e até mesmo como complexos turísticos, com hotéis, restaurantes, teleféricos e atividades de mergulho e pesca.

O senador citou o exemplo do complexo The Rig, no Golfo Pérsico, construído a partir de plataformas de exploração de petróleo desativadas e que se tornou uma atração turística de esportes de aventura. Ele acredita que iniciativas semelhantes poderiam ser aplicadas nas plataformas desativadas na costa do Nordeste brasileiro, aproveitando as condições favoráveis da região para o turismo.

Rogério Carvalho destacou que o fim da produção de petróleo e gás acarreta impactos econômicos e sociais negativos para as regiões afetadas, que deixam de receber royalties. Para ele, o turismo em alto mar poderia ser uma alternativa perene e ambientalmente sustentável para mitigar esses impactos.

A proposta do senador inclui a realização de estudos pela Petrobras para analisar a viabilidade do reaproveitamento das plataformas desativadas. Ele defende que essa iniciativa seja realizada pela iniciativa privada, sem a necessidade de recursos públicos.

Em resumo, a sugestão de Rogério Carvalho busca transformar plataformas desativadas da Petrobras em fontes de desenvolvimento econômico e turístico, beneficiando as regiões costeiras do Nordeste brasileiro e mitigando os impactos negativos do descomissionamento das estruturas produtivas.

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