De acordo com a defesa do X, o valor total das multas em débito engloba R$ 18 milhões que foram bloqueados nas contas da própria plataforma e da Starlink, empresa também pertencente a Elon Musk, bem como R$ 10 milhões relativos ao acesso viabilizado por meio da plataforma Cloudflare e mais R$ 300 mil aplicados contra a advogada Rachel Villa Nova, representante legal da empresa.
Além disso, Moraes reiterou em sua determinação que o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) cumpram a decisão anterior que ordenou o desbloqueio das contas do X. Na semana passada, os advogados da rede solicitaram ao ministro a liberação de sua atuação no Brasil, ao mesmo tempo em que indicaram a advogada Rachel Villa Nova para representar legalmente a empresa no território nacional.
No mês passado, o ministro havia determinado a suspensão das atividades do X no Brasil, em razão do fechamento de seu escritório no país, uma condição essencial para a operação de qualquer empresa em solo brasileiro. O magnata Elon Musk, proprietário da rede social, anunciou o encerramento das atividades da sede no Brasil após a empresa ser multada por se negar a cumprir a ordem de retirar do ar perfis de indivíduos sob investigação da Corte por publicações consideradas antidemocráticas.