A operação contou com a participação de policiais federais, da Força Nacional e da Polícia Civil de Boca do Acre, unindo esforços para combater atividades criminosas na região amazônica. Batizada de “Smoke” (fumaça em inglês), a ação faz parte do Plano Nacional de Prevenção e Combate ao Desmatamento e Queimadas, visando identificar os responsáveis pelos crimes ambientais e prevenir novas ocorrências na região.
Paralelamente à operação da PF, a escalada do fogo nas regiões do pantanal, amazônia e cerrado também é uma preocupação crescente. Segundo informações do Ministério do Meio Ambiente, a área queimada no pantanal triplicou, chegando a 2 milhões de hectares. Na amazônia, a área queimada mais que dobrou apenas em setembro, totalizando 11,7 milhões de hectares afetados. O cerrado também enfrenta um aumento significativo no número de queimadas, com 12,3 milhões de hectares já queimados em 2024.
Paradoxalmente, mesmo diante da gravidade da situação ambiental, o governo Lula cortou 18% dos recursos destinados à transição energética, de acordo com um relatório do Instituto de Estudos Socioeconômicos. Essa redução de verbas pode impactar negativamente as ações de preservação ambiental e combate aos incêndios, tornando ainda mais urgente a necessidade de ações eficazes para proteger nossas florestas e biomas. A luta contra o desmatamento e as queimadas deve envolver esforços conjuntos de diversos órgãos e da sociedade como um todo para garantir a sustentabilidade ambiental e o bem-estar das futuras gerações.