Seca na Amazônia causa desolação e impacta pesca e produção de farinha no médio Solimões, gerando dificuldades e apelos por ajuda.

A crise na região do médio Solimões, no interior da Amazônia, está afetando gravemente a vida dos pescadores e produtores de farinha que dependem dos recursos naturais da região para sobreviver. O pescador Henrique Alcione Batalha, de 55 anos, morador de um barco flutuante, encontra-se desolado diante da situação atual.

A pesca do pirarucu, principal fonte de sustento de muitas comunidades da região, está comprometida devido às secas extremas que têm isolado os lagos onde os peixes se encontram. As famílias estão sofrendo com a perda de renda e enfrentando dificuldades para adquirir alimentos e água potável.

A situação é agravada pela escassez de água também para a produção de farinha de mandioca, outro pilar da alimentação local. Com os rios, igarapés e poços secos, os agricultores precisam improvisar em tanques de plástico, o que aumenta o esforço e o tempo necessários para o processo.

A seca extrema tem impactado diretamente a vida das comunidades, levando à fome e à insegurança alimentar. Os pescadores e agricultores têm demandado ajuda do poder público, como acesso a cestas básicas, água potável, adiamento de prazos de manejo e apoio logístico para escoamento da produção.

Diante da situação crítica, o governo tem anunciado medidas emergenciais, como a distribuição de cestas básicas e a criação de salas de crise para prestar assistência. No entanto, as comunidades aguardam com esperança por um repiquete que possa trazer alívio e permitir a retomada das atividades de pesca e produção.

A crise climática na Amazônia está impactando de forma severa a vida dos moradores do médio Solimões, que dependem dos recursos naturais da região para sua subsistência. A necessidade de ações urgentes por parte do poder público é evidente para garantir a segurança e o bem-estar dessas comunidades vulneráveis.

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