O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, utilizou as redes sociais para afirmar que as tropas estão prontas para entrar no Líbano com o objetivo de dizimar o Hezbollah e garantir o retorno dos moradores do norte de Israel, que foram expulsos de suas casas desde o início dos conflitos na região.
Por outro lado, o vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, respondeu a essa ameaça, declarando que Israel não conseguirá alcançar seus objetivos e que os combatentes estão preparados para enfrentar uma possível invasão terrestre. Qassem afirmou que o grupo está pronto para qualquer cenário, caso Israel decida entrar por terra.
Neste contexto tenso, Israel também continua realizando ataques aéreos em várias partes do Oriente Médio, visando grupos apoiados pelo Irã, como o Hamas na Faixa de Gaza e os houthis no Iêmen, além do próprio Hezbollah. O Hamas confirmou a morte de seu líder no Líbano, Fatah Sherif Abu al Amine, em um ataque aéreo no sul do país, evidenciando a complexidade da situação na região.
Os recentes eventos têm elevado as tensões entre Israel e o Líbano a um patamar perigoso, com ambas as partes se preparando para um possível confronto. A comunidade internacional acompanha de perto esses desdobramentos, atenta aos riscos de uma escalada ainda maior de violência no Oriente Médio.