Na ocasião, nove homens fortemente armados invadiram o aeroporto na Serra Gaúcha e conseguiram levar a quantia de R$ 14,4 milhões em espécie. As imagens das câmeras de segurança divulgadas pela TV Globo mostraram dois carros pretos com adesivos amarelos semelhantes aos utilizados pela Polícia Federal, com indivíduos vestidos com roupas com o brasão da corporação.
Durante o assalto, os criminosos renderam os funcionários da empresa de segurança que estavam transportando R$ 30 milhões, provenientes de Curitiba e transportados por uma aeronave da Caixa Econômica Federal. A ação criminosa contou com o uso de uma van com placa clonada e sinalização de veículo escolar para facilitar a fuga e escapar de possíveis cercos policiais.
Ao todo, 13 veículos, incluindo caminhonetes blindadas, foram utilizados no crime. Durante a fuga, uma caminhonete com mais de R$ 15 milhões foi abandonada, e outros veículos foram encontrados em um bairro rural da cidade. A troca de tiros resultou na morte do 2º sargento da Brigada Militar do RS, Fabiano Oliveira, e de um dos assaltantes. Outro envolvido acabou sendo morto em São Paulo ao resistir à prisão.
O Ministério Público Federal denunciou à Justiça Federal um total de 19 pessoas acusadas de participação no assalto, os quais respondem por latrocínio, organização criminosa, entre outros crimes. Treze dos acusados já foram presos. De acordo com as investigações, a ação criminosa foi resultado de uma associação entre a facção Bala na Cara, do Rio Grande do Sul, e o PCC, de São Paulo.
É importante ressaltar que o crime ocorreu em um momento de movimentação intensa no aeroporto de Caxias do Sul, devido ao fechamento do aeroporto internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, decorrente de um alagamento durante uma tragédia climática ocorrida em maio. As autoridades seguem trabalhando para elucidar todos os detalhes dessa ação criminosa que chocou a população local e nacional.