O objetivo principal da Susep com esse projeto, conhecido como sandbox regulatório, é aumentar o acesso dos brasileiros aos seguros. Atualmente, o setor de seguros representa apenas 6% da economia, um número baixo se comparado a países desenvolvidos. Com regras mais flexíveis em relação ao capital exigido, as novas seguradoras têm a liberdade de testar produtos inovadores que o mercado ainda não oferece.
De acordo com a diretora da Susep, Julia Normande Lins, as empresas participantes das duas primeiras edições do projeto arrecadaram cerca de R$ 160,9 milhões com a venda de seguros. Apesar de ainda representarem uma pequena parcela do mercado, essas empresas estão trazendo benefícios importantes, como uma taxa de sucesso maior do que a vista entre as startups.
Além disso, a atuação dessas novas seguradoras está impulsionando as empresas tradicionais a se tornarem mais tecnológicas e a oferecerem produtos mais personalizados. As seguradoras estão cada vez mais atentas aos avanços tecnológicos e à individualização das avaliações de risco.
Empresas como Simple2U e IZA, que conquistaram licença definitiva no âmbito do sandbox regulatório, estão inovando no mercado de seguros com produtos sob demanda, como seguros para smartphones e acidentes pessoais. Essas empresas estão buscando atender a segmentos da população que antes não eram explorados pelas seguradoras tradicionais.
Diante disso, é evidente que o projeto da Susep está tendo um impacto positivo no mercado de seguros, estimulando a inovação e a concorrência. Com novos agentes entrando no mercado e ideias inovadoras sendo colocadas em prática, o setor de seguros no Brasil está passando por uma transformação significativa.