Repórter São Paulo – SP – Brasil

Israel afirma ter eliminado alto comando do Hezbollah; líder Hasan Nasrallah entre os mortos em bombardeio em Beirute.

Israel continua investindo em ataques contra o grupo extremista Hezbollah, no Líbano. Após a morte de 20 altos oficiais da milícia durante um bombardeio à sede do grupo, incluindo o líder Hasan Nasrallah, as Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram ter eliminado quase toda a cadeia de comando do grupo. Dentre os líderes mortos estão Ali Karaki, Ibrahim Hussein Jazini, e Samir Tawfiq Dib, todos considerados peças-chave na estrutura do Hezbollah.

Apesar dos sucessivos ataques, o Hezbollah promete continuar lutando contra Israel e já realizou novos disparos de foguetes como resposta. O Irã, grande apoiador do Hezbollah, condenou os ataques de Israel e prometeu não deixar as mortes dos líderes da milícia sem resposta. O Irã alerta para a possibilidade de uma escalada do conflito após a morte de Nasrallah e de outros comandantes do grupo.

Além disso, o Exército de Israel também matou Nabil Qaouk, outro dirigente do Hezbollah, em um ataque aéreo. Qaouk era considerado um membro sênior da organização, sendo responsável pela unidade de segurança do grupo. Sua morte ocorreu no sul de Beirute, em mais um golpe para o Hezbollah.

Diante de tantas baixas no Hezbollah, o grupo promete continuar resistindo contra Israel e já lançou uma série de ataques contra alvos israelenses. O temor por uma escalada do conflito na região cresce à medida que os confrontos entre os dois lados se intensificam. Os EUA, principal fornecedor de armas de Israel, apoiam as ações do país contra o Hezbollah, enquanto tentam evitar uma guerra em larga escala na região.

Para analistas, a morte de Nasrallah e de outros comandantes do Hezbollah deixam o grupo em uma situação delicada, podendo levar a uma reação ainda mais agressiva para demonstrar sua força. A região permanece instável, com ameaças de grupos aliados do Hezbollah no Líbano e em outros países, como os Houthis do Iêmen, que prometeram ação contra Israel. A diplomacia se mostra essencial para evitar um aumento das tensões na região e uma possível guerra em larga escala.

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