Segundo a astrônoma do Observatório Nacional (ON), Josina Nascimento, quanto mais ao sul do país, maior será a área eclipsada. Neste eclipse anular, a Lua se encontra em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, o que faz com que pareça menor do que o Sol no céu. A frequência média de ocorrência de eclipses solares é de cerca de duas vezes por ano, podendo ser parciais, anulares ou totais.
Os eclipses da Lua e do Sol geralmente ocorrem em sequência devido à inclinação da órbita lunar em relação à Terra. No caso deste eclipse anular, ele está associado ao eclipse parcial da Lua que ocorreu em setembro passado. Para observar o fenômeno com segurança, é imprescindível utilizar filtros certificados, como os óculos especiais para observação solar ou vidros de soldador número 14.
O Observatório Nacional coordenou uma grande ação integrada internacional durante o último eclipse anular do Sol em 2023, que resultou em mais de 2,2 milhões de visualizações. Para aqueles que desejam acompanhar o eclipse, o ON realizará uma transmissão ao vivo no YouTube em parceria com astrônomos do Projeto “Céu em sua Casa: observação remota” e com a organização internacional Time And Date. Portanto, não perca essa oportunidade única de presenciar esse espetáculo da natureza.
