De acordo com a pasta, o Brasil não registrou casos de raiva em humanos transmitidos por cães desde 2015. No entanto, a prevenção de surtos da doença é considerada uma prioridade para o Ministério da Saúde, que tem distribuído doses da vacina contra a raiva humana e canina/felina para os estados e municípios.
O histórico recente mostra um cenário positivo, com a redução significativa de casos de raiva canina e felina no país. Campanhas anuais em áreas de maior risco e bloqueios de foco têm sido eficazes no controle da doença, com o último caso de raiva humana transmitida por cães ocorrido há oito anos.
A raiva é uma doença grave que afeta mamíferos, incluindo os seres humanos, com alta taxa de letalidade. A transmissão ocorre pela saliva de animais infectados, principalmente por mordeduras, arranhaduras e lambeduras. O período de incubação varia entre as espécies e pode ser fatal se não forem adotadas medidas de prevenção, como a vacinação.
Os sinais e sintomas da raiva incluem mal-estar, febre, dor de cabeça, náuseas, irritabilidade e sintomas neurológicos. Em cães e gatos, a transmissão do vírus pela saliva ocorre antes dos sintomas clínicos, resultando na morte do animal em poucos dias.
Os morcegos são os principais transmissores de raiva para os seres humanos, principalmente em áreas remotas. Portanto, a vacinação anual de animais domésticos e medidas de controle são fundamentais para prevenir a propagação da doença.
A conscientização e a vacinação em massa são essenciais para erradicar a raiva mediada por animais e garantir a segurança de todos. O Ministério da Saúde reforça a importância da prevenção e do cuidado com os animais para evitar a transmissão da doença, destacando a necessidade de manter a vigilância e a vacinação em dia.