Além disso, foi informado que a inadimplência de pessoas físicas permaneceu estável em 5,5%, assim como a taxa das empresas, que se manteve em 2,9%. No caso do crédito direcionado, com recursos da poupança e do BNDES, a inadimplência total apresentou um leve aumento, passando de 1,4% para 1,5%.
O spread médio em operações de crédito livre também teve um leve aumento de 28,5 para 28,6 pontos porcentuais de julho para agosto. Especificamente no segmento de pessoa física, o spread se manteve em 40,6 pontos, enquanto para pessoa jurídica permaneceu em 10,0 pontos. O spread é um indicador que mostra a diferença entre o custo de captação de recursos pelos bancos e o valor efetivamente cobrado dos clientes em operações de crédito.
No que diz respeito ao crédito direcionado, o spread médio passou de 4,3 pontos porcentuais em julho para 4,2 pontos em agosto. Já o spread médio no crédito total, considerando tanto o livre quanto o direcionado, foi de 18,6 para 18,5 pontos entre os dois meses analisados.
Esses dados refletem a situação delicada do cenário econômico atual, com a inadimplência mantendo-se em patamares preocupantes e o spread médio apresentando pequenos aumentos. A estabilidade nas taxas de inadimplência entre pessoas físicas e jurídicas mostra que a situação ainda requer atenção por parte das autoridades financeiras.