Antes desse recorde, o dia mais quente do ano havia sido 16 de março, com 34,7°C de máxima, em pleno verão. A média máxima para o mês de setembro costuma ser de 25,2°C, segundo o instituto.
Essas altas temperaturas e o tempo seco foram causados por um bloqueio atmosférico que se estabeleceu na região central do Brasil, intensificando a massa de ar quente e impedindo a formação de nuvens carregadas. Entretanto, a chegada de uma frente fria na manhã de sexta-feira (27) mudou o tempo na cidade, trazendo chuva e aliviando a umidade do ar, que havia ficado em índices preocupantes de apenas 14%.
O Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo alertou para a importância da umidade relativa do ar estar acima de 60% para a saúde humana. A previsão para o final de semana indicava chances de chuvas isoladas e temperaturas mais amenas, com máxima de 20°C no sábado e mínima de 16°C. Porém, no domingo e terça-feira, as temperaturas devem subir novamente, com previsão de 27°C e até 35°C, respectivamente, podendo iniciar uma nova onda de calor na região.
Essas variações bruscas de temperatura são resultado das mudanças climáticas e podem causar impactos significativos na saúde e bem-estar da população, destacando a importância do monitoramento e previsão meteorológica.
