Repórter São Paulo – SP – Brasil

Nova lei inclui contribuições das mulheres no currículo escolar a partir do próximo ano, sancionada pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin.

A partir do próximo ano, as escolas de todo o país terão um novo componente em seus currículos: a contribuição das mulheres para a humanidade. A Lei 14.986, de 2024, foi sancionada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin, e tem como objetivo incluir o ensino das diversas contribuições femininas na história, na ciência, nas artes e na cultura do Brasil e do mundo.

A proposta para a criação desta lei teve início no Projeto de Lei 557/2020, apresentado pela deputada Tabata Amaral (PSB-SP) e aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro de 2022. No Senado, o projeto foi apreciado e aprovado em 10 de setembro de 2024, com a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) atuando como relatora na Comissão de Educação e Cultura (CE). De acordo com a senadora, essa iniciativa tem o potencial de promover a igualdade de gênero no futuro.

Com a inclusão das contribuições das mulheres nos currículos escolares, os estudantes terão a oportunidade de conhecer e valorizar a importância do papel das mulheres ao longo da história. Além disso, essa medida visa combater estereótipos de gênero e promover a igualdade de oportunidades para meninas e mulheres em todos os setores da sociedade.

A nova legislação representa um avanço significativo no reconhecimento e na valorização do trabalho e das conquistas das mulheres, que muitas vezes foram negligenciados ou subestimados ao longo dos anos. Com o ensino das contribuições femininas nas escolas, espera-se que as futuras gerações possam reconhecer e respeitar o papel fundamental que as mulheres desempenharam e continuam a desempenhar na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Em resumo, a promulgação da Lei 14.986, de 2024, representa um importante marco na luta pela igualdade de gênero e no reconhecimento do papel das mulheres na história da humanidade. Essa medida é um passo crucial para garantir que as contribuições femininas sejam devidamente valorizadas e transmitidas às futuras gerações.

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