Entre os motivos citados para a recusa da doação de órgãos estão questões culturais, crenças religiosas, medo da manipulação do corpo, desconfiança na assistência médica e falta de compreensão sobre a morte encefálica. Esses obstáculos precisam ser superados através de informação e esclarecimento à população.
Apesar dos desafios, o número de transplantes realizados via Sistema Único de Saúde (SUS) tem aumentado. No primeiro semestre deste ano, foram realizados 14.352 transplantes, um aumento em relação ao mesmo período do ano anterior. Os órgãos mais doados foram rins, fígado, coração, pâncreas, pulmão, córnea e medula óssea, mas a lista de espera ainda inclui mais de 43 mil brasileiros.
Para se tornar um doador de órgãos, é importante comunicar à família sobre o desejo de ser doador, pois a legislação brasileira exige o consentimento familiar para a doação. Além disso, é necessário esclarecer dúvidas, desmitificar o processo de doação e compreender a importância de salvar vidas através da doação de órgãos.
A conscientização e o diálogo são essenciais para aumentar o número de doadores de órgãos no Brasil e garantir que mais vidas sejam salvas por meio dos transplantes. Doar órgãos é um ato de solidariedade e generosidade que pode transformar a vida de muitas pessoas que aguardam na fila de espera por um transplante. Por isso, é fundamental promover a campanha “Doação de órgãos: precisamos falar sim” e incentivar a doação de órgãos no país.