Como resultado desses impactos, 260 pessoas precisaram deixar suas casas, buscando abrigo em locais públicos ou na casa de parentes e amigos. São 111 desabrigados e 149 desalojados em todo o estado. A Defesa Civil divulgou inicialmente um total de 865 pessoas entre desabrigadas e desalojadas, mas corrigiu a informação posteriormente.
A frente fria que estava sobre o sul do estado se deslocou e continua gerando chuvas concentradas na parte central do Rio Grande do Sul, abrangendo áreas como a região metropolitana de Porto Alegre, o centro, o oeste e o noroeste. A previsão é de mais chuvas e novos temporais ao longo do dia.
No entanto, a situação deve melhorar a partir de sexta-feira, quando a frente fria se desloca em direção a Santa Catarina, deixando apenas a possibilidade de chuvas leves sobre o norte do estado e umidade trazida do mar em Porto Alegre, no litoral e na região serrana.
Porto Alegre já registrou um acumulado de chuva significativo, com mais de 42 mm nas últimas 12 horas. A previsão é de que até o fim do dia alcance entre 70 mm e 90 mm, superando a média histórica para o mês de setembro, que é de 147 mm. Alagamentos foram relatados em diferentes áreas da capital, incluindo bairros que ainda se recuperam das enchentes ocorridas em maio.
O município mais afetado até o momento foi Camaquã, que enfrentou os maiores acumulados de chuva, levando a prefeitura a decretar situação de emergência. São Lourenço do Sul e Pelotas também registraram volumes acima da média para o mês, com a última suspendendo as aulas na rede municipal e fechando temporariamente unidades de saúde.
O alerta de perigo de tempestades segue ativo em diversas regiões do estado, com risco de granizo em algumas áreas. Além disso, mais de 1,2 milhão de raios atingiram o Rio Grande do Sul entre os dias 23 e 25 de setembro, aumentando a preocupação com a situação climática.
