Esses intrépidos empreendedores, fundadores da Make Sunsets, arrecadaram mais de US$ 1 milhão em capital de risco e acreditam que liberando dióxido de enxofre na estratosfera podem refletir parte da energia do sol de volta para o espaço, resfriando assim o planeta. A ideia, conhecida como geoengenharia solar estratosférica, vem ganhando interesse crescente à medida que os perigos das mudanças climáticas se tornam mais evidentes.
A Make Sunsets garante a venda de “créditos de resfriamento” para clientes que desejam compensar suas emissões de carbono pessoais. A empresa lançou balões cheios de dióxido de enxofre no céu da Califórnia, alegando que cada crédito vendido compensa o aquecimento produzido por uma tonelada de emissões de dióxido de carbono por um ano.
Apesar do entusiasmo dos fundadores da Make Sunsets e do apoio financeiro recebido, alguns especialistas expressam preocupações quanto aos possíveis impactos não intencionais dessa prática. Sikina Jinnah, professora de estudos ambientais, questiona a falta de validação científica por trás das afirmações da empresa e alerta para possíveis danos causados por suas atividades.
A discussão sobre a geoengenharia solar e a liberação de poluentes na estratosfera para combater o aquecimento global está longe de terminar. Enquanto os fundadores da Make Sunsets acreditam estar fazendo a diferença, há críticas e dúvidas sobre a eficácia e sustentabilidade desse método. A ciência e a transparência dos cálculos necessários para avaliar o verdadeiro impacto dessas ações continuam sendo temas de debate e preocupação de especialistas e cientistas. A geoengenharia solar, sem dúvida, é um campo complexo e controverso, e a Make Sunsets está na vanguarda desse desafio, enfrentando críticas e questionamentos em sua busca por soluções inovadoras para um dos problemas mais urgentes do nosso tempo.
