Repórter São Paulo – SP – Brasil

Adolescente brasileira de 16 anos é vítima dos bombardeios israelenses no Líbano, segundo familiares denunciam em entrevistas.

Os bombardeios israelenses no Líbano continuam causando vítimas, e desta vez, uma adolescente brasileira de 16 anos pode ter sido uma das vítimas fatais. Familiares da jovem denunciaram a sua morte em entrevistas à imprensa, relatando que ela teria retornado à região atacada para buscar seus pertences após uma fuga.

Segundo informações de um tio da adolescente, o pai da jovem também teria falecido no mesmo incidente. O Ministério das Relações Exteriores ainda não confirmou as mortes, mas o governo brasileiro, diante dessa situação, tem analisado a necessidade de auxílio para a retirada de brasileiros do Líbano.

Na semana passada, um adolescente de 15 anos, filho de um paraguaio e pai brasileiro, também perdeu a vida nos bombardeios israelenses, a cerca de 30 quilômetros de Beirute. A embaixada do Brasil no Líbano está prestando toda a assistência necessária à família enlutada.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não poupou críticas ao conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano, destacando que o número de vítimas já é o mais alto desde a guerra civil que ocorreu entre 1975 e 1990. Lula ressaltou também o impacto devastador desses confrontos, com dezenas de mortos, feridos e deslocados.

Enquanto isso, o governo brasileiro emitiu um forte repúdio contra os ataques aéreos israelenses em áreas civis de Beirute e do Sul do Líbano, recomendando a saída imediata dos brasileiros que se encontram na região. A violência entre Israel e o Hezbollah tem se intensificado, resultando em mais vítimas e deslocados.

A embaixada brasileira em Beirute está fornecendo assistência contínua à comunidade brasileira afetada e orientando sobre os procedimentos necessários. Em caso de emergência, o Itamaraty disponibilizou um número de plantão consular pelo WhatsApp para facilitar o contato e apoio aos cidadãos brasileiros no exterior. A situação no Líbano continua crítica, e as autoridades estão atentas para prestar toda a assistência possível aos afetados pelos conflitos na região.

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