Repórter São Paulo – SP – Brasil

TCU determina prazo de um ano para INSS reduzir pendências nos cadastros de aposentadorias e melhorar comunicação com beneficiários.

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, em decisão nesta quarta-feira (25/9), que o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) deve implementar um plano de ação em um prazo de um ano com o objetivo de reduzir as pendências e inconsistências nos cadastros dos beneficiários. A meta é minimizar erros no processo de análise automatizada do perfil dos solicitantes de aposentadoria, assim como dos beneficiários já existentes.

Além disso, o INSS também deve adotar medidas para aprimorar a comunicação eletrônica com os aposentados, certificando-se de que os interessados tenham de fato recebido as notificações, como por exemplo, e-mails. Esse acompanhamento deverá ser realizado por meio de comprovantes de recebimento.

A análise apresentada pelo TCU nesta quarta-feira revelou falhas nas aposentadorias concedidas por meio de análise automática, com casos de aprovação mesmo diante de inconsistências nos dados cadastrais do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). A auditoria considerou o período entre abril e junho de 2022.

Os técnicos do TCU afirmam que, com 90% de confiança, cerca de 14.013 pedidos, de um total de 20.019, foram decididos automaticamente sem a devida resolução das pendências no CNIS. Diante desse cenário, a determinação do TCU visa garantir que o INSS adote medidas efetivas para corrigir essas falhas e melhorar a prestação dos serviços aos beneficiários.

Portanto, o prazo de um ano estabelecido pelo TCU para que o INSS implemente o plano de ação e promova as melhorias necessárias na comunicação eletrônica e análise automatizada das aposentadorias é fundamental para garantir a eficiência e qualidade dos serviços prestados à sociedade. A expectativa é que essas medidas contribuam para aperfeiçoar a gestão dos benefícios previdenciários e assegurar os direitos dos cidadãos brasileiros.

Sair da versão mobile