Além disso, o INSS também deve adotar medidas para aprimorar a comunicação eletrônica com os aposentados, certificando-se de que os interessados tenham de fato recebido as notificações, como por exemplo, e-mails. Esse acompanhamento deverá ser realizado por meio de comprovantes de recebimento.
A análise apresentada pelo TCU nesta quarta-feira revelou falhas nas aposentadorias concedidas por meio de análise automática, com casos de aprovação mesmo diante de inconsistências nos dados cadastrais do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). A auditoria considerou o período entre abril e junho de 2022.
Os técnicos do TCU afirmam que, com 90% de confiança, cerca de 14.013 pedidos, de um total de 20.019, foram decididos automaticamente sem a devida resolução das pendências no CNIS. Diante desse cenário, a determinação do TCU visa garantir que o INSS adote medidas efetivas para corrigir essas falhas e melhorar a prestação dos serviços aos beneficiários.
Portanto, o prazo de um ano estabelecido pelo TCU para que o INSS implemente o plano de ação e promova as melhorias necessárias na comunicação eletrônica e análise automatizada das aposentadorias é fundamental para garantir a eficiência e qualidade dos serviços prestados à sociedade. A expectativa é que essas medidas contribuam para aperfeiçoar a gestão dos benefícios previdenciários e assegurar os direitos dos cidadãos brasileiros.