Durante a reunião, os membros da Comissão elegeram o presidente e o relator do processo, além de votarem o parecer que indicava o arquivamento da denúncia. Com cinco votos a favor e dois contrários, o relatório foi aprovado, afirmando que a operação da GCM não tem responsabilidade direta com o prefeito.
O vereador Sidney Cruz, eleito presidente da Comissão, defendeu o arquivamento da denúncia, alegando a falta de fundamentos nos argumentos apresentados no requerimento. Já o relator do processo, Coronel Salles, destacou que não há base legal para tipificar uma conduta que configure uma infração político-administrativa por parte do prefeito.
Contudo, a vereadora Silvia da Bancada Feminista votou contra o parecer do relator, discordando da conclusão de que as operações da GCM não têm relação direta com o prefeito. Para Silvia, Ricardo Nunes deve ser responsabilizado pelos atos da Guarda Civil Metropolitana na Cracolândia, alegando que houve um descumprimento proposital de uma decisão judicial.
Além de Silvia, o vereador Alessandro Guedes também votou contra o relatório, argumentando que a ação da GCM na Cracolândia foi determinada pelo prefeito. A reunião da Comissão Especial de Admissibilidade, que foi transmitida em vídeo, trouxe à tona diferentes visões sobre a responsabilidade do prefeito no caso em questão. A sociedade aguarda ansiosamente o desenrolar dos próximos passos nesse processo de cassação.https://www.youtube.com/watch?v=pFYs7UkO_3c