Lula também chamou atenção para a situação na Cisjordânia, onde mais de 5.700 pessoas foram feridas. Ele classificou a situação na Faixa de Gaza como um genocídio e criticou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, afirmando que ele foi condenado pelo Tribunal Internacional da mesma forma que Vladimir Putin.
O presidente enfatizou a necessidade de os países que apoiam Netanyahu fazerem mais para acabar com o genocídio em curso, argumentando que enquanto o mundo busca melhorar a qualidade de vida e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, seres humanos continuam a se massacrar.
Lula condenou veementemente o comportamento do governo de Israel, enfatizando que a maioria do povo israelense não concorda com o genocídio. Ele também pediu a libertação de reféns do Hamas e defendeu a renovação da ONU para resolver conflitos em todo o mundo. O presidente argumentou que a geopolítica atual é diferente da de 1945 e que é necessário mais representatividade de todos os continentes na ONU, inclusive no Conselho de Segurança, para acabar com o direito de veto e fortalecer o papel das Nações Unidas no cenário global.
Dessa forma, Lula reiterou o compromisso do Brasil com a busca por uma ordem mundial mais justa e pacífica, onde os conflitos armados e genocídios sejam coisas do passado.