Essa operação é resultado de várias investigações realizadas pela CCASI e pelas Polícias Civis estaduais, em conjunto com o Inhope, consórcio internacional que reúne serviços de denúncia de abuso sexual de crianças de 46 países. Segundo o Inhope, o Brasil está entre os dez países que mais compartilham esse tipo de conteúdo na internet.
O foco das buscas e apreensões são indivíduos que possuem, compartilham ou comercializam material audiovisual com registros de abuso sexual infantil. As penas para esses crimes variam de um a oito anos de prisão, podendo aumentar de acordo com a quantidade de material e seu conteúdo.
Essa é a maior ação do gênero realizada pela Polícia Federal neste ano. A capacidade de investigação da PF aumentou, resultando em mais operações para combater o abuso e exploração sexual de crianças. As imagens circulam em sites, fóruns, aplicativos e na chamada dark web, dificultando a identificação dos criminosos.
Os perpetradores desses crimes são em sua maioria homens, mas não há um perfil específico. As imagens de abuso estão se tornando cada vez mais severas e afetam crianças cada vez mais jovens. A polícia tem intensificado suas ações para combater esse crime hediondo e proteger as vítimas inocentes.