Especialistas rejeitam o termo “pornografia infantil” para crimes de abuso sexual contra crianças e adolescentes, alerta a Interpol

Durante anos, as imagens e vídeos que documentavam os terríveis crimes de abuso sexual de crianças e adolescentes eram rotulados de forma errônea como “pornografia infantil”. No entanto, especialistas de diversos países, juntamente com a Interpol, vêm rechaçando veementemente esse termo, que não condiz com a gravidade e a complexidade dos crimes cometidos.

Essa mudança de linguagem não é apenas uma questão de semântica, mas sim uma forma de reconhecer a realidade dos fatos e mostrar respeito pelas vítimas desses crimes tão brutais. O uso do termo “pornografia infantil” minimiza a violência e a exploração sofrida por essas crianças e adolescentes, reduzindo a gravidade do problema e contribuindo para a perpetuação desse tipo de crime.

É fundamental entender que essas imagens e vídeos não retratam cenas de sexo consensual envolvendo crianças, mas sim atos de abuso, violência e exploração sexual. Portanto, é necessário utilizar uma linguagem adequada para descrever essas situações, de forma a sensibilizar a sociedade e os órgãos responsáveis pela punição dos agressores.

Ao abandonar o termo “pornografia infantil” e adotar uma linguagem mais precisa e adequada, conseguimos dar mais visibilidade e urgência para a luta contra o abuso sexual de crianças e adolescentes. É importante que a sociedade como um todo se conscientize sobre a gravidade desses crimes e se una para combatê-los de forma efetiva, garantindo a proteção e o bem-estar das vítimas.

Portanto, é fundamental que todos nós, enquanto sociedade, nos engajemos nessa luta contra o abuso sexual de crianças e adolescentes, e que utilizemos uma linguagem correta e empática para denunciar e combater esses crimes tão abomináveis. A mudança começa em cada um de nós, e juntos podemos fazer a diferença na proteção das nossas crianças e adolescentes.

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