Kugler destacou que os desenvolvimentos econômicos recentes, aliados à experiência dos últimos quatro anos, validaram a estratégia do Federal Reserve de reduzir a inflação. Além disso, afirmou que é momento de direcionar a atenção para o outro lado do mandato duplo do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que é o emprego máximo.
Segundo a diretora, o mercado de trabalho continua resiliente, mas é necessário equilibrar o foco para garantir o progresso na desinflação, evitando danos desnecessários na economia. Ela ressaltou que a política monetária rigorosa contribuiu para reduzir a demanda agregada e desacelerar a economia, com destaque para a queda nos gastos com despesas sensíveis a juros.
Para o futuro, Kugler espera um crescimento mais moderado nos gastos pessoais, devido ao aumento da inadimplência em cartões de crédito e automóveis, além de um mercado de trabalho que vem esfriando. A diretora enfatizou a importância de continuar na trajetória correta de desinflação para evitar fraquezas desnecessárias na economia.
Com essas declarações, Adriana Kugler deixou claro que se o progresso na inflação se mantiver positivo nos Estados Unidos, novos cortes na taxa de juros podem ser esperados, demonstrando uma postura cautelosa e proativa do Federal Reserve em relação à economia do país.