O desenrolar do processo na Justiça revelou posições distintas entre a juíza Andréa Calado da Cruz, da primeira instância, e o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Guilliod, por exemplo, revogou a ordem de prisão de Gusttavo Lima, argumentando que não houve auxílio do cantor na fuga do casal dono da Vai de Bet.
A discordância entre os magistrados ficou evidente, com a juíza acatando o pedido da Polícia Civil ao decretar a prisão do cantor, rejeitando os argumentos do Ministério Público. Este último sugeriu o envio do trecho da investigação relativa a Gusttavo Lima para a Promotoria da Paraíba, onde reside parte dos investigados. Além disso, o Ministério Público pediu a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares, argumento que foi negado pela juíza, mas acatado pelo desembargador.
Uma decisão anterior determinou a prisão domiciliar de Deolane Bezerra, com o desembargador considerando sua primariedade e bons antecedentes. No entanto, a influenciadora desrespeitou a condição de não se comunicar com a imprensa, o que resultou em uma nova ordem de prisão por parte da juíza.
Esses desdobramentos expõem as complexidades do sistema judiciário e evidenciam as divergências de interpretação e postura entre os diferentes atores envolvidos no caso. A repercussão e os desdobramentos futuros dessas decisões continuarão a ser acompanhados de perto pela sociedade e pela imprensa.