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Botulismo causa preocupação na Bahia com sexto caso confirmado desde janeiro de 2024, alerta vigilância epidemiológica.

Uma doença rara e grave tem preocupado a população baiana nos últimos meses. A Vigilância Epidemiológica da Bahia confirmou, nesta quarta-feira (25), o sexto caso de botulismo no estado desde o início do ano de 2024. Essa doença, causada pela bactéria Clostridium botulinum, já resultou em duas mortes e três pacientes continuam hospitalizados, enquanto apenas um recebeu alta. Os casos foram registrados em diversas cidades, como Salvador, Campo Formoso, Senhor do Bonfim e Cícero Dantas.

Segundo as autoridades de saúde, a principal suspeita é de que a infecção tenha ocorrido devido à ingestão de mortadela de frango contaminada. Em um comunicado divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, a coordenadora de Doenças e Agravos Transmissíveis, Eleuzina Falcão, destacou a gravidade da situação e alertou a população para estar atenta a sintomas como paralisia muscular repentina.

O botulismo é uma doença neuroparalítica grave, considerada rara e não contagiosa. A toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum pode ser adquirida através da ingestão de alimentos contaminados ou por ferimentos. O Ministério da Saúde destaca a importância da notificação compulsória e imediata de casos de botulismo, a fim de realizar ações de vigilância e prevenir novas ocorrências.

A coordenadora Eleuzina Falcão também enfatizou a importância de redobrar os cuidados com alimentos e bebidas, verificando prazos de validade, selos de qualidade, latas estufadas e vidros embaçados. A doença pode levar à morte devido à paralisia da musculatura respiratória, sendo fundamental um diagnóstico precoce e um tratamento adequado para evitar complicações.

Diante do aumento dos casos de botulismo na Bahia, as autoridades de saúde reforçam a necessidade de medidas preventivas e de conscientização da população sobre os riscos associados a alimentos contaminados. Fica o alerta para a importância de seguir as orientações dos órgãos de saúde e adotar práticas seguras de higiene alimentar para evitar a propagação dessa doença grave.

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